Habituada a viver sem existência.
Desejando ser mais que o acaso.
Fardada ao improviso do medo.
Sofrendo pelo improvável.
Renascer era preciso.
Quando a luz chegou a mim.
Senti seu calor atravessando.
Da ponta da cabeça aos pés.
Ela me tomou por inteiro.
Uma luz purificadora.
Raciocínio lógico nenhum havia.
Sensação inovadora, precisa.
Atingindo em cheio meu eu.
Iluminando e desanuviando.
Sentir era preciso.
Quando recuperei a visão.
Lá estava eu existindo.
Via com clareza o desapercebido.
Sentia com todo o corpo.
Renasci nesse instante.
De Mila Renata Palaretti
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